Páginas

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012


ESTRATÉGIAS DO ENSINO DE ALFABETIZAÇÃO


FALANDO SOBRE METODOLOGIA

"Todos temos consciência de que um professor não deve ser um mero repassador de informações, um simples repetidor de modelos já experimentados e de conteúdos diversos. Seu papel é muito mais relevante. Exige-se desenvoltura, de sua prática pedagógica, impõe-se uma compreensão exata e profunda do ofício que exerce.
Por isso, acredita-se que não existe uma receita pronta de qual a melhor maneira de alfabetizar, principalmente em se tratando de pessoas que requerem uma metodologia ainda mais diversificada."
Levando em conta o estudo Piagetiano, que demonstra que a função cognitiva de crianças portadores de deficiência visual desenvolve-se bem mais lentamente, comparando-se com o desenvolvimento de crianças videntes podemos afirmar que o educando deve primeiro estar consciente da grandeza e da complexidade dessa empreitada. Deve ser um observador severo e ficar atento à trajetória evolutiva do aluno que está em suas mãos, mostrando-se um estudioso permanente da área educacional em que atua e acredita.
Antes de mais nada é preciso salientar que o professor alfabetizador deve ter uma formação diversificada e sólida para que possa compreender os mecanismos desse trabalho. Embora saibamos que muito pouco se tem feito a esse respeito, o da qualificação profissional, muitos profissionais procuram por meios diferentes formas de se capacitarem, bem como algumas instituições têm feito parcerias com ONGs e outros tipos de instituições para um atendimento mais qualificado à esse educador tão especial.
O trabalho com esse tipo de alfabetizando requer do professor uma percepção mais sensível do processo evolutivo em que ele está. Deve lembrar que muitas vezes a criança chega em suas mãos em estado bruto e que está a espera de uma lapidação para mostrar o seu potencial. Deve procurar desacomodar o alfabetizando fazendo que o mesmo procure uma nova base em que se firmar, se reestruturar e construir um novo processo de acomodação (Piaget).
Embora não haja um manual de como agir num processo de alfabetização, seja de cegos ou videntes, há, isso sim, alguns elementos que podem auxiliar nessa ação e que por muitas vezes se fazem essenciais na construção da leitura e da escrita.
A criança deve contar com a aplicação de estratégias ou técnicas específicas para a estimulação visual, orientação e mobilidade, bem como para leitura, escrita e cálculos com materiais específicos e adaptados às suas limitações e, sobretudo, deverá contar com uma intervenção precoce iniciada o mais cedo possível, seja em casa ou na escola.(Martin & Bueno – Necessidades Educativas Especiais).
Para dar inicio à construção da alfabetização é preciso que esse alfabetizando passe por uma estimulação visual onde “aprenderá a ver” a partir de diferentes tarefas cognitivas e sensoriais, tais como;
· Tomar consciência de seus diferentes sentidos,
· Preparação para formas,
· Discriminação e reconhecimento de diferentes relevos,
· Memória e organização “visual”.
A criança cega, em processo de alfabetização necessita experiências físicas diretas com objetos que a rodeia, principalmente com os objetos de ‘escrita em branco’: o punção, a reglete, máquina de escrever, textos em relevo, ábacos, símbolos da escrita em formas táteis... A escola deverá levar ao aluno opções diversas de materiais didáticos-pedagógicos

 fonte: http://proavirtualg28.pbworks.com/w/page/18670719/ESTRAT%C3%89GIAS%20DO%20ENSINO%20DE%20ALFABETIZA%C3%87%C3%83O

Nenhum comentário:

Postar um comentário