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quinta-feira, 23 de junho de 2011

Breve Analise Teórica. Formas de lidar com a criança Com Deficiência Intelectual


Breve Analise Teórica.
Formas de lidar com a criança
Com Deficiência Intelectual
Ouviam-se muito falar, há alguns anos, e lamentavelmente ainda ouvimos as pessoas se referirem as crianças e adultos com deficiência intelectual como “retardados”, “mongoloides”, “burros”. Este forma de definir, deficiência intelectual, é recente. Até bem pouco tempo atrás era utilizado o termo “deficiente mental”, mas este termo parecia ofensivo a estas pessoas e por isso foi mudado. Há algum tempo atrás as definições eram ainda mais ofensivas, podemos ver isso num trecho do livro “Curso de Orientação Educacional_ como orientar a criança excepcional” de Jay A. Piza:
“... a criança em seus diferentes graus de retardamento mental: retardados mentais educáveis (débeis mentais), retardados mentais adestráveis (imbecis) e retardados mentais totalmente dependentes (idiotas).” (Piza. p 18)
É estranho pensar nestas palavras para definir uma criança. Apesar hoje isto parecer estranho, na época era algo comum. Este livro citado era um avanço pra época e tinha as melhores intenções. Muita coisa mudou, mudaram-se os nomes e as formas de se tratar as pessoas. O que mais me causou assombro é tratarem as crianças como adestráveis, assim como tratamos os animais. Estas palavras retratam bem a ideia que se tinha sobre estas pessoas na época, por isso era tão comum os pais esconderem seus filho em casa com medo de que os vizinhos e às vezes a própria família o vissem. Por um lado havia certa vergonha de mostrar o filho, de outro o medo de que o desprezassem ou lhe fizessem algum mal. A própria escola tratava as crianças como um problema.
Houve uma mudança grande tanto de nomenclatura como de tratamento. Chamar uma criança hoje de retardada, mais do que improprio é um crime. Atinge a moral das pessoas e é contra todo senso de ética. Fiquemos atentos então à forma como tratamos as pessoas, erros como chamar o deficiente intelectual de retardado, acorrem muito com os diferentes tipos de pessoas, deficientes ou não. Assim como é comum chamarem os deficiente intelectuais de louco, ou julgar que um louco é mais perigoso que um psicopata engravatado. Não se pode julgar algo sem se ter conhecimento sobre este.
Referencias:
Piza, Jay Arruda. Curso de Orientação educacional. Como orientar a criança excepcional, “EPOL” Editora Pontes LTDA. São Paulo. [19--].

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