Páginas

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Trabalhando cores e texturas na educação especial

Ministério da Educação
Secretaria de Educação Especial

Portal de Ajudas Técnicas

Equipamento e material pedagógico especial para educação, capacitação e recreação da pessoa com
deficiência física

RECURSOS PEDAGÓGICOS ADAPTADOS I(1)

Presidente da República Federativa do Brasil
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Ministro da Educação
FERNANDO HADDAD
Secretário Executivo
JOSÉ HENRIQUE PAIM FERNANDES
Secretaria de Educação Especial
CLAUDIA PEREIRA DUTRA


EDUARDO JOSÉ MANZINI
Universidade Estadual Paulista - Faculdade de Filosofia e Ciências - Campus de Marília - SP
MARIA CARMEM FIDALGO SANTOS
Obras Sociais Irmã Dulce/BA- Centro de Reabilitação e Prevenção de Deficiência (CRPD)

Portal de Ajudas Técnicas

Equipamento e material pedagógico especial para educação, capacitação e recreação da pessoa com
deficiência física

RECURSOS PEDAGÓGICOS ADAPTADOS I(1)

BRASÍLIA - DF
2006


Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução total ou parcial deste livro desde que citada a
fonte.

B823p Brasil. Secretaria de Educação Especial.
Portal de ajudas técnicas para educação: equipamento e material pedagógico para educação,
capacitação e recreação da pessoa com deficiência física: recursos pedagógicos adaptados / Secretaria
de Educação Especial - Brasília: MEC: SEESP, 2006, fascículo 1.
49p.: il.
ISBN 85-86738-22-0
1. Educação especial. 2. Inclusão. 3 Educação. I(1) Secretaria de Educação Especial. II(2).
Título.
CDD 371.9


SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO - 5
INTRODUÇÃO - 7
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL - 8
O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DAS AJUDAS TÉCNICAS - 10
BANCOS DE IDÉIAS - 12
EDUCAÇÃO INFANTIL - 13
MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO - 27
LEITURA E ESCRITA - 35
INSTITUIÇÕES - 45
FICHA TÉCNICA - 48


APRESENTAÇÃO
O Portal de Ajudas Técnicas é uma coleção constituída de materiais pedagógicos que contém
orientações aos educadores visando à organização de recursos de acessibilidade para eliminação de
barreiras físicas e nas comunicações, que oportunizem a participação e aprendizagem dos alunos com
deficiência.
O primeiro volume do Portal Recursos Pedagógicos Adaptados I(1) apresenta o processo de
desenvolvimento das ajudas técnicas e uma série de brinquedos adaptados que facilitam o manuseio, a
percepção visual e tátil, a aquisição de conceitos pelos alunos, auxiliando os professores no trabalho
de sala de aula.
Por meio deste material, a Secretaria de Educação Especial apóia a organização de sistemas
educacionais inclusivos com sugestões de atividades que permitem a utilização de recursos para o
desenvolvimento da educação infantil, atividades de matemática e raciocínio lógico, leitura e escrita.
Os sistemas de ensino, com este subsídio, podem diversificar e atender às especificidades dos
alunos com deficiência a partir do uso de estratégias pedagógicas que beneficiem o acolhimento de
todos os alunos e contribuam para melhoria da qualidade da educação.
Claudia Pereira Dutra
Secretária de Educação Especial


INTRODUÇÃO
Este primeiro fascículo do Portal de Ajudas Técnicas tem por finalidade apoiar a escola e
contribuir com o profissional de educação, no sentido de encontrar soluções para minimizar
limitações funcionais, motoras e sensoriais do aluno com deficiência física, no que se refere a
recursos pedagógicos adaptados a situações educacionais.
O objetivo deste trabalho não se encerra na apresentação desses recursos, mas serve como
ponto de partida para otimizar a eficiência cooperativa entre educando e professor no processo de
ensino-aprendizagem, ao valorizar a diversidade como agente de transformação de consciência social,
viabilizando o exercício da cidadania na construção de uma sociedade inclusiva.
Entendemos que o fato de a pessoa ter deficiência física, não significa que o “outro” detenha o
“poder” de lhe “completar ou assistir” na limitação que apresenta. Significa que o aluno com
deficiência física deve participar na escolha daquilo que lhe for “assistir”.
A decisão de escolher um recurso é bilateral, deve auxiliar ao aluno e ao professor. Essa
decisão pode ser totalmente diferente em se tratando de dois alunos com a mesma deficiência, ou seja,
para um a decisão sobre a ajuda técnica pode recair sobre o ato de escrever e para outro, a
importância pode focalizar o ato de ler.
A situação da educação escolar inclusiva não se limita ao aspecto didático-pedagógico. A
inclusão escolar é também socioafetiva. O educando deve sentir-se acolhido e perceber que a
diversidade não se constitui um obstáculo e sim um estímulo para a formação de consciência de todos
os envolvidos no processo socioeducacional e afetivo.


FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
O presente documento fundamenta-se na Constituição da República Federativa do
Brasil/1988, especialmente no inciso IV(4), do artigo 208, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (9.394/96), particularmente no artigo 59, inciso I(1) e nas Diretrizes Nacionais para
Educação Especial na Educação Básica (Resolução número 2/2001).
Neste documento, consideram-se ajudas técnicas os elementos que permitem compensar uma
ou mais limitações funcionais motoras, sensoriais ou mentais da pessoa com deficiência, com o
objetivo de permitir-lhe superar as barreiras da comunicação e da mobilidade.
A definição de ajudas técnicas está conceituada no Decreto número 3298 de 20 de dezembro
de 1999, em seu artigo 19, parágrafo único.
Essa definição, no âmbito pedagógico, relaciona-se com a ajuda que pode ser proporcionada a
alunos e professores e está contemplada no Parecer CNE/CEB número 17/2001:
[...] Todos os alunos, em determinado momento de sua vida escolar podem apresentar
necessidades educacionais especiais, e seus professores em geral conhecem diferentes estratégias para
dar respostas a elas. No entanto, existem necessidades educacionais que requerem, da escola, uma
série de recursos e apoios de caráter mais especializados que proporcionem ao aluno meios para
acesso ao currículo.
Conforme a Resolução número 2/2001, os alunos com necessidades educacionais especiais
aqui referidos são aqueles que durante o processo educacional, apresentam:
I(1)- dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento
que dificultam o acompanhamento das atividades curriculares compreendidas em dois grupos:
a) aquelas necessidades não vinculas a uma causa orgânica específica;
b) aquelas relacionadas a condições, disfunções, limitações ou deficiências;
II(2)- dificuldades de comunicação e sinalização diferenciada dos demais alunos demandando
a utilização de linguagens e códigos aplicados;
III(3)- altas habilidades/superdotação, grande facilidade de aprendizagem que os levam a
dominar rapidamente conceitos, procedimentos e atitudes.
Para o auxílio a esses alunos, algumas ações estarão relacionadas ao trabalho realizado por
profissionais da educação, que necessitam estar preparados para atuar em classes comuns com alunos
que apresentam alguma deficiência. Nesse sentido, o artigo 18 da Resolução número 2/2001 aponta
algumas competências necessárias ao professor:
- perceber as necessidades educacionais especiais dos alunos;
- flexibilizar a ação pedagógica nas diferentes áreas de conhecimento;
- avaliar, continuamente, a eficácia do processo educativo;
- atuar em equipe, inclusive com professores especializados em educação especial.
O Parecer CNE/CEB 17/2001 deixa claro que “cabe a todos”, principalmente aos setores de
pesquisa e às universidades, o desenvolvimento de estudos na busca de melhores recursos para
auxiliar/ampliar a capacidade das pessoas com necessidades educacionais especiais de se comunicar,
de se locomover e de participar de maneira, cada vez mais autônoma, do meio educacional, da vida
produtiva e da vida social, exercendo assim, de maneira plena, a sua cidadania.


O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DAS AJUDAS TÉCNICAS
O processo apresentado a seguir configura-se como orientação para os profissionais da
educação, no sentido de encontrarem soluções de objetos que auxiliem o aprendizado de pessoas com
necessidades especiais.
Cada necessidade é única e, portanto, cada caso deve ser estudado com muita atenção. A
experimentação deve ser muito utilizada, pois permite observar como a ajuda técnica desenvolvida
está contemplando as necessidades percebidas.

Abaixo segue um fluxograma onde cada item leva ao próximo, formando um círculo.
1. Entender a situação
2. Gerar idéias
3. Escolher alternativa
4. Representar a idéia
5. Construir o objeto
6. Avaliar o uso
7. Acompanhar o uso

FIGURA 1 – fluxograma para desenvolvimento de ajudas técnicas.

1. Entender a situação que envolve o estudante
- Escutar seus desejos.
- Identificar características físicas/psicomotoras.
- Observar a dinâmica do estudante no ambiente escolar.
- Reconhecer o contexto social.
2. Gerar idéias
- Conversar com usuários (estudante/família/colegas).
- Buscar soluções existentes (família/catálogo).
- Pesquisar materiais que podem ser utilizados.
- Pesquisar alternativas para confecção do objeto.
3. Escolher a alternativa viável
- Considerar as necessidades a serem atendidas (questões do educador/aluno).
- Considerar a disponibilidade de recursos materiais para a construção do objeto – materiais,
processo para confecção, custos.
4. Representar a idéia (por meio de desenhos, modelos, ilustrações.).
- Definir materiais.
- Definir as dimensões do objeto – formas, medidas, peso, textura, cor, etc.
5. Construir o objeto para experimentação
- Experimentar na situação real de uso.
6. Avaliar o uso do objeto
- Considerar se atendeu o desejo da pessoa no contexto determinado.
- Verificar se o objeto facilitou a ação do aluno e do educador.
7 Acompanhar o uso
- Verificar se as condições do aluno mudam com o passar do tempo e se há necessidade de fazer
alguma adaptação no objeto.


BANCO DE IDÉIAS

EDUCAÇÃO INFANTIL

DOMINÓ DAS CORES
Facilita a nomeação das cores, a discriminação visual e a correspondência um a um. As peças
ampliadas permitem melhor manuseio aos alunos com dificuldade de preensão. O material pode ser
higienizado devido a tinta lavável.
Descrição: Este material é feito em madeira, medindo 4 cm de comprimento, 9 cm de largura e
1 cm de espessura. Cada peça possui duas cores. A pintura é feita com tinta lavável
Foto: dominó colorido
Adaptação: Rosimeire Francisco Tabanez
Fonte: Laboratório de Educação Especial “Prof. Ernani Vidon”, Unesp, Marília, SP.

DOMINÓ DE QUANTIDADES, EM RELEVO
Auxilia na discriminação visual das quantidades. Sua espessura foi aumentada para que as
crianças que possuem preensão prejudicada possam manuseá-lo. A identificação da quantidade, em
feltro, permite utilizar a sensibilidade tátil–sinestésica. A cor vermelha sobre o marrom permite um
bom contraste visual.
Descrição: Dominó de madeira, medindo 9 cm de comprimento, 4 cm de largura e 0,5 cm de
espessura. A identificação da quantidade é feita com feltro vermelho.
Foto: dominó em relevo
Adaptação: Elaine Cristina de Moraes
Fonte: Laboratório de Educação Especial “Prof. Ernani Vidon”, Unesp, Marília, SP.

DOMINÓ DE FIGURAS GEOMÉTRICAS
Permite a discriminação visual e tátil das figuras geométricas. O jogo pode ser manuseado sob
a carteira ou na posição “em pé”, permitindo movimentos de flexão e extensão de braços. As peças
com imãs facilitam a fixação sobre o tabuleiro, principalmente, aos alunos com dificuldade no
manuseio.
Descrição: Este dominó é de madeira e possui as figuras geométricas (círculo, quadrado,
triângulo) em relevo, pintadas nas cores azul, vermelho, amarelo e verde. Sob cada peça foi colada
um imã. As peças são utilizadas sobre um tabuleiro de latão revestido com papel contact.
Adaptação: Mônica Gerdullo e Marilãine Bonaldo.
Fonte: Laboratório de Educação Especial “Prof. Ernani Vidon”, Unesp, Marília, SP.
Foto: dominó com figuras geométricas
Foto: Aluno utilizando o Dominó em companhia de um adulto.

DOMINÓ DE TEXTURAS
Permite o desenvolvimento da discriminação visual de padrões e discriminação tátil, requisitos
importantes para alunos que tenham alterações sensoriais e dificuldades para discriminar,
perceptualmente, estímulos visuais. Pode ser utilizado para viabilizar a alfabetização, que exige
discriminação apurada de símbolos na forma gráfica.
Descrição: Confeccionado em madeira com aplicação de diferentes tecidos: lã, veludo, malha,
brim e seda.
Adaptação: Alessandra Cristina Gazeta de França
Fonte: Laboratório de Educação Especial “Prof. Ernani Vidon”, Unesp, Marília, SP.
Foto: diversos alunos utilizando o Dominó de texturas

DOMINÓ DE QUANTIDADES E NUMERAIS EM RELEVO
Permite o desenvolvimento da discriminação visual e discriminação tátil. Auxilia no
desenvolvimento da relação entre quantidade e numeral.
Descrição: Dominó confeccionado em madeira com aplicação de material emborrachado
(EVA).
Adaptação: Cláudia Cristina da Silva
Foto: dominós em relevo (alguns com numerais e outros com pontos significando as quantidades)
Fonte: Laboratório de Educação Especial “Prof. Ernani Vidon”, Unesp, Marília, SP.

DOMINÓ TEMÁTICO: MEIOS DE TRANSPORTE
Permite o desenvolvimento da discriminação visual. Auxilia o professor a trabalhar com temas
desenvolvidos em aula, no caso, meios de transporte. Os assuntos podem variar de acordo com o tema
da aula. Já foram construídos dominós temáticos sobre animais, frutas e vestuário.
Descrição: Confeccionado em madeira com aplicação de figuras que indicam meios de
transporte.
Adaptação: Eduardo José Manzini e Elaine Cristina de Morais.
Foto: dominós com figuras dos meios de transporte
Fonte: Laboratório de Educação Especial “Prof. Ernani Vidon”, Unesp, Marília, SP.

QUEBRA-CABEÇA DE CUBOS
Permite trabalhar com a percepção visual, preensão e discriminação de figuras (parte/todo).
Cada parte do cubo apresenta uma figura, sendo possível montar 6 desenhos diferentes. O manuseio
do cubo foi idealizado para a coordenação com ambas as mãos (bimanual). Indicado para alunos que
apresentam distrofia muscular. Por ser um material leve, não é recomendado para alunos com
paralisia cerebral do tipo atetóide, que apresentam movimentos involuntários. No caso desses alunos,
seria recomendado cubos mais pesados.
Descrição: Este quebra-cabeça é feito de caixa de papelão, em formato de cubo, plastificado e
com aplicação de figuras.
Adaptação: Elizabete Monteiro da Silva
Foto: quebra cabeça com a imagem de coelhos formado por quatro cubos
Fonte: Laboratório de Educação Especial “Prof. Ernani Vidon”, Unesp, Marília, SP.

CAIXA DE ESTÍMULOS
Auxilia no ensino de cores, na aquisição de conceitos como dentro e fora, abrir e fechar, tirar e
colocar. Auxilia, também, no treino da coordenação viso-motora. Pode ser utilizado na posição sobre
a carteira ou na posição “em pé”.
Descrição: Este recurso é composto por uma caixa, dividida em quatro compartimentos e cada
um com uma porta. Cada porta é pintada de uma cor e cada uma possui uma fechadura diferente.
Dentro dos compartimentos é possível colocar objetos.
Adaptação: Mônica Gerdullo e Marilãine Bonaldo
Fonte: Laboratório de Educação Especial “Prof. Ernani Vidon”, Unesp, Marília, SP.
Foto: caixa com quatro portas, cada porta com uma das cores: azul, vermelho, amarelo e verde.
Foto: Aluno abrindo uma das portas da Caixa de Estímulos.

JOGO DE ADVINHAÇÃO
Permite trabalhar com percepção tátil sinestésica, discriminação e identificação de formas e
texturas. Dentro da caixa coloca-se um material com determinada textura ou forma e a criança deverá
reconhecê-lo e procurar o correspondente fora da caixa.
Descrição: Recurso composto por uma caixa de madeira, com uma abertura na lateral, em
forma de círculo, onde é fixado um pé de meia de jogador de futebol. No fundo da caixa é colada uma
tira de câmara de ar de bicicleta, que serve como antiderrapante e que ajuda a fixar a caixa sobre a
mesa.
Adaptação: Elaine Cristina de Moraes
Foto: caixa em madeira com abertura lateral, conforme descrição acima.
Fonte: Laboratório de Educação Especial “Prof. Ernani Vidon”, Unesp, Marília, SP.

JOGO DA MEMÓRIA I(1)
Auxilia o desenvolvimento da memória visual dentro de um espaço delimitado e permite
trabalhar com a atenção concentrada. Quando o jogo é realizado em grupo, pode-se trabalhar com
regras sociais como, por exemplo, “um aluno de cada vez”. O material simples, produz um visual
estimulador e permite a higienização. A forma de cada peça possibilita ao aluno manuseá-la com
pinça lateral, com pinça em dois ou mais dedos ou mesmo utilizar ambas as mãos para empurrar e
virar as peças.
Descrição: Jogo feito com tampas de maionese e com pares de figuras coladas sobre a tampa.
Adaptação: Míris Cordeiro Brantes
Foto: jogo da memória conforme descrição acima.
Fonte: Laboratório de Educação Especial “Prof. Ernani Vidon”, Unesp, Marília, SP.

JOGO DA MEMÓRIA II(2)
Auxilia o desenvolvimento da memória visual dentro de um espaço delimitado e permite
trabalhar com a atenção concentrada. O material é simples e resistente. A forma das peças possibilita
ao aluno manuseá-las com pinça lateral, em dois ou mais dedos ou mesmo utilizar ambas as mãos
para empurrar e virar as peças.
Descrição: Jogo feito com tampas de frascos de embalagens para bolinhas de tênis e com pares
de figuras coladas sobre a tampa.
Adaptação: Ariane Cibele Evangelista de Carvalho
Foto: tampas plásticas com figuras coladas sobre elas, conforme descrição acima.
Fonte: Laboratório de Educação Especial “Prof. Ernani Vidon”, Unesp, Marília, SP.

VAMOS VESTIR A BONECA?
Possibilita a discriminação parte/todo. Pelo fato do material possuir um imã na parte detrás
permite ao aluno acometido por deficiência física, como paralisia cerebral, do tipo espástica ou
atetóide, um melhor manuseio.
Descrição: A boneca é confeccionada com lâmina de latão e revestida com papelão
plastificado. As peças de roupas possuem imãs. As peças são manuseadas sobre uma placa de latão
revestida com papel contact colorido.
Adaptação: Adriana Rocetao Garcia
Foto: boneca, confeccionada conforme descrição acima
Fonte: Laboratório de Educação Especial “Prof. Ernani Vidon”, Unesp, Marília, SP.

QUEBRA - CABEÇA IMANTADO
Auxilia na discriminação de figuras parte/todo. Foi confeccionado para um aluno com
necessidade de melhorar a flexão e extensão de membros superiores. Pode ser utilizado com o aluno
na postura em pé ou sentada.
Descrição: O quebra-cabeça é confeccionado em madeira com aplicação de figuras de
animais. Cada animal representa uma letra do alfabeto. Por exemplo, Macaco, Zebra. As figuras estão
secionadas por um corte diagonal e coladas em um tabuleiro de latão. A outra metade possui um imã
na parte detrás que gruda no tabuleiro.
Adaptação: Elaine Bernadete de Almeida Bispo
Foto: Aluno encaixando parte de uma figura no Quebra-cabeça Imantado.
Fonte: Laboratório de Educação Especial “Prof. Ernani Vidon”, Unesp, Marília, SP.


PÉS E MÃOS DE BORRACHA
Auxilia na discriminação de distâncias entre um passo e outro e possibilita treinar a posição de
engatinhar. Facilita ao aluno trabalhar com o próprio corpo, e adquirir noções de espaço e tempo.
Várias atividades podem ser desenvolvidas com grupos de alunos em momentos de recreação e lazer.
Descrição: O recurso é confeccionado com câmara de pneus e sobre ele é colado o numeral.
Os desenhos correspondem ao formato de uma pegada e de uma luva.
Confecção: Mônica Gerdullo e Marilãine Bonaldo
Foto: pés e mãos em borracha, na cor lilás, colocados sobre o chão
Fonte: BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Material pedagógico: manual de utilização. Rio
de Janeiro: MEC / CENESP / FENAME / APAE de São Paulo, 1980.
Laboratório de Educação Especial “Prof. Ernani Vidon”, Unesp, Marília

JOGO PARA AQUISIÇÃO DE CONCEITOS PRÉ-ESCOLARES
Facilita a discriminação de peso, tamanho, cor, forma, dentre outros. Confeccionado para um
grupo de alunos da pré-escola que apresentava deficiência física. Propicia uma grande variedade de
atividades tais como: separação de formas, identificação de cores, aquisição de noções de peso, massa
e volume.
Descrição: Este jogo é composto por uma caixa medindo 1 m e 30 cm de comprimento, 60cm
de largura e 15 cm de altura. A caixa possui uma divisória que pode ser retirada. Fazem parte do jogo
peças coloridas em forma de esferas e cubos, de diversos tamanhos, confeccionadas com madeira,
isopor ou borracha. Esses materiais conferem diferentes texturas e diferentes pesos.
Criação, adaptação e confecção: Márcia Borba, Eduardo José Manzini, Edson Luis Manzini.
Foto: Cinco crianças explorando as peças do jogo.
Fonte: Laboratório de Educação Especial “Prof. Ernani Vidon”, Unesp, Marília, SP.

MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO

TANGRAM IMANTADO
Visa desenvolver o raciocínio lógico e a discriminação de formas e cores, dentre outras.
Confeccionado para aluno com dificuldade de preensão. A colocação do imã facilita ao aluno o
manuseio e a fixação das peças. Auxilia em dificuldades advindas da espasticidade e de movimentos
involuntários de membros superiores, características comuns em alunos com paralisia cerebral do tipo
espástica ou atetóide.
Descrição: O jogo é utilizado sobre uma placa imantada revestida com papel contact. As peças
possuem imãs na parte posterior e são feitas em madeira com espessura de 1,5 cm e pintadas com
tinta lavável. As peças foram ampliadas permitindo a preensão em pinça com dois ou mais dedos.
Adaptação: Marilãine Bonaldo e Mônica Gerdullo
Foto: peças do Tangram coladas em uma parede
Fonte: Laboratório de Educação Especial “Prof. Ernani Vidon”, Unesp, Marília, SP.

JOGOS DOS NUMERAIS
Auxilia a identificação de numerais e de quantidade. Confeccionado para alunos que
apresentam dificuldade no manuseio de lápis e papel, mas pode ser utilizado por qualquer aluno da
classe comum ou da educação infantil. O manuseio das peças permite a estimulação da preensão e da
coordenação motora.
Descrição: O recurso é composto de números confeccionados em madeira grossa. Cada
numeral possui pequenos buracos, onde deverão ser encaixados pinos em igual proporção à
representação do numeral. Por exemplo: para o numeral seis deverão ser encaixados seis pinos.
Adaptação: Rosemeire Francisco Tabanez
Foto: caixa com diversos numerais em madeira. Cada um dos numerais possui orifícios para encaixe de pinos,
conforme descrição acima.
Fonte: Laboratório de Educação Especial “Prof. Ernani Vidon”, Unesp, Marília, SP.

ÁBACO DE ARGOLAS
Auxilia na compreensão do sistema de unidades, na aquisição da noção de cores e permite
trabalhar com movimentos de flexão e extensão de membros superiores. Foi confeccionado para um
aluno com dificuldade de preensão, que, ao invés de fazer preensão em pinça, enfiava os dedos dentro
das argolas e as colocava no suporte de madeira.
Descrição: Construído com argolas de papelão, placa de madeira e cabos de vassouras. As
argolas são pintadas de diferentes cores.
Adaptação: Marilãine Bonaldo e Mônica Gerdullo.
Foto: ábaco de argolas conforme descrição acima.
Foto: Aluno trabalhando com o Ábaco de Argolas.
Fonte: Laboratório de Educação Especial “Prof. Ernani Vidon”, Unesp, Marília, SP.

CORRESPONDÊNCIA UM A UM
Permite relacionar o numeral com a quantidade. Confeccionado para alunos com dificuldade
de manuseio de lápis e papel, em exercícios de “ligar”, fazendo a correspondência entre o numeral e
sua respectiva quantidade.
Descrição: Jogo de encaixe, confeccionado em madeira, composto por duas caixas com uma
abertura lateral para facilitar a retirada das fichas de madeira. As fichas do lado direito apresentam
figuras e as fichas do lado esquerdo apresentam os numerais, que correspondem à quantidade exibida
nas fichas da direita.
Criação: Eduardo José Manzini e Elaine Cristina de Moraes.
Foto: caixa vermelha com fichas amarelas, ambas em madeira, conforme descrição acima.
Fonte: Laboratório de Educação Especial “Prof. Ernani Vidon”, Unesp, Marília, SP.

RÉGUA DE MADEIRA ADAPTADA
Facilita o uso da régua ao aluno que possui dificuldade de preensão.
Descrição: O recurso é composto por uma régua de madeira comum com um suporte, também
de madeira, colado bem ao meio para facilitar à preensão da criança.
Adaptação: Denise Amoroso de Lima
Foto: duas réguas em madeira com suporte, conforme descrição acima.
Fonte: BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Material pedagógico: manual de utilização. Rio
de Janeiro: MEC / CENESP / FENAME / APAE de São Paulo, 1980.
Laboratório de Educação Especial “Prof. Ernani Vidon”, Unesp, Marília.

MULTIPLICAÇÃO EM PIZZA
Permite demonstrar a multiplicação entre números apenas trocando o multiplicador central.
Assim, possibilita montar operações sem que seja necessário ao aluno armá-las e copiá-las em papel.
Confeccionado para alunos com dificuldade de manuseio de lápis e papel. Evita que os alunos se
cansem demasiadamente.
Descrição: Confeccionado em madeira de forma circular, com diâmetro de 35 cm e espessura
de 2 cm. No meio possui uma abertura também em forma de círculo, na qual os multiplicadores
podem ser trocados. O recurso é acompanhado de toquinhos de madeira com os numerais inscritos,
que serão utilizados para exibir o resultado da operação aritmética.
Criação: Regina Lázara Salim Moraes Bernardo.
Foto: caixa de pizza em papelão, e dentro dela, um círculo em madeira, conforme descrição acima.
Fonte: Laboratório de Educação Especial “Prof. Ernani Vidon”, Unesp, Marília, SP.

SEPARADOR PARA MATERIAL DOURADO
Auxilia na separação do material dourado. Os compartimentos facilitam uma melhor
visualização das unidades, dezenas e centenas, melhorando a concentração do aluno na atividade de
matemática. Foi confeccionado para um aluno que entendia as operações aritméticas, porém
misturava as peças contadas com as não contadas. O separador pode ser utilizado em situações que
exigem separação de estímulos gráficos, visuais e objetos pequenos.
Descrição: O recurso é confeccionado em madeira com uma tira de borracha colada na parte
inferior, que funciona como antiderrapante. Os dois divisores fixos dividem a caixa em três
compartimentos. Possui um espaço para um divisor central móvel, que possibilita uma variação deste
exercício ao dividir a caixa em seis compartimentos.
Criação: Satiko Shimojo
Fonte: Laboratório de Educação Especial “Prof. Ernani Vidon”, Unesp, Marília, SP.
Foto: Aluno fazendo a separação do material.
Foto: detalhamento do separador, conforme descrição acima.

CORRESPONDÊNCIA
Facilita trabalhar conteúdos de matemática principalmente conceitos como mais/menos,
igual/maior/menor que são base para a aquisição de outros conhecimentos. É uma didática utilizada
com alunos que têm paralisia cerebral do tipo atetóide ou misto e em alguns casos espástico.
Descrição:
1) O aluno com deficiência física precisa de mais espaço. O chão é uma grande página que
aceita e possibilita um “cem número”de aprendizagens.
2) O trabalho no chão facilita ao aluno executar os exercícios propostos no livro didático.
3) Usamos tinta guache, cordão, fita adesiva.
Fonte: Sala de Estudo, Centro de Reabilitação e Prevenção de Deficiências Obras Sociais Imã Dulce,
Salvador, Bahia.
Foto: no chão aluno deitado de barriga para baixo e, ao seu redor fichas (em forma de círculo) vermelhas
e pretas.
Foto: aluno no chão desenvolvendo atividades.

LEITURA E ESCRITA

PESCARIA
Trabalha a sensibilidade sinestésica e a coordenação viso-motora. Confeccionado para auxiliar
alunos e crianças com deficiência física que ainda não conseguem fazer a “pesca” por meio de
ganchos e, dessa forma, cria a oportunidade para participação em brincadeiras, em gincanas ou em
festas juninas. Auxilia em movimentos de extensão e flexão de membros superiores. As ilustrações e
os nomes escritos nos peixes podem ser utilizados para a leitura.
Descrição: O recurso é constituído de uma caixa de madeira com canaletas, onde os peixes são
colocados na posição “em pé”. Cada peixe possui um nome com ilustração. A vara de pescar pode ser
feita de madeira ou bambu e revestida em veludo ou lixa. Para pescar, a criança deverá grudar o imã
(que fica na ponta da vara) no peixe.
Adaptação: Regina Ayako Ohno
Foto: caixa em madeira com diversos peixes coloridos em seu interior.
Fonte: Laboratório de Educação Especial “Prof. Ernani Vidon”, Unesp, Marília, SP.

LIVRO DE TEXTURAS
Trabalha a sensibilidade tátil e sinestésica, a discriminação de cores e texturas. A cada página
o aluno encontra uma nova história com texto e ilustração. Na ilustração, os materiais utilizados
permitem ao aluno vivenciar várias sensações táteis, o que serve como estímulo para manusear o
livro. A história apresentada na página da direita é escrita em fonte ampliada. Sabemos que vários
alunos com deficiência física têm dificuldade em virar as páginas de livros e revistas e, pensando
nisso, foi adaptado um virador de páginas para atender a essa necessidade.
Descrição: Este livro apresenta ilustrações que fornecem estímulos com diferentes texturas,
feitas em alto relevo, com lã, papéis lisos, bolinhas de papel e palitos de fósforo. A parte inferior de
cada folha possui um palito colado de forma que facilite ao aluno, virar a página.
Adaptação: Denise Amoroso de Lima
Foto: livro de texturas, detalhe da capa em vermelho, com letras azuis e também de duas páginas internas.
Fonte: Laboratório de Educação Especial “Prof. Ernani Vidon”, Unesp, Marília, SP.

CADERNO DE MADEIRA
Auxilia na coordenação viso-motora, na noção de parágrafo, espaço delimitado e na
seqüenciação. É um recurso que também pode ser utilizado na alfabetização, por alunos que não
possuem a coordenação motora fina para trabalhar com lápis e papel. Facilita os movimentos de
flexão e extensão de braços, podendo ser utilizado na posição em pé, inclinada ou deitada sobre a
carteira.
Descrição: Caderno confeccionado em madeira resistente, medindo 40 cm por 60 cm. Contém
canaletas que representam as linhas do caderno. O espaço entre as canaletas pode ser variável
dependendo da necessidade de cada aluno. O caderno é acompanhado por um abecedário de madeira
possuindo letras maiúsculas de um lado (escritas em azul) e minúsculas do outro (escritas em
vermelho).
Adaptação: Material advindo da Cenp – SP.
Foto: placa em madeira com canaletas, onde são posicionadas as letras.
Fonte: Laboratório de Educação Especial “Prof. Ernani Vidon”, Unesp, Marília, SP.

CADERNO DE ELÁSTICO
Proporciona ao aluno, que possui movimentos involuntários, a escrita entre pautas, sendo
indicado para o portador de paralisia cerebral do tipo atetóide. As linhas feitas com elástico auxiliam
e seguram os movimentos involuntários da mão do aluno ao utilizar lápis ou giz de cera sobre o papel.
Descrição: Caderno confeccionado em madeira, possuindo furos nas duas laterais por onde é
passado um elástico de um lado a outro, formando as linhas.
Adaptação: Eduardo José Manzini e Elaine Cristina de Moraes.
Foto: placa em madeira com diversos elásticos posicionados paralelamente, formando linhas.
Fonte: BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Material pedagógico: manual de utilização. Rio
de Janeiro: MEC / CENESP / FENAME / APAE de São Paulo, 1980.
Laboratório de Educação Especial “Prof. Ernani Vidon”, Unesp, Marília – SP.

ABECEDÁRIO LAVÁVEL
Permite ao aluno executar exercícios de alfabetização. O material plastificado aumenta a “vida
útil” do recurso e permite a higienização decorrente de sialorréia (baba).
Descrição: Material confeccionado com papel cartão e, posteriormente, plastificado.
Adaptação: Elizabete Monteiro da Silva
Foto: fichas de papel cartão, o fundo é branco e, em cada uma das fichas está escrita uma das letras maiúsculas
em cores contrastantes.
Fonte: Laboratório de Educação Especial “Prof. Ernani Vidon”, Unesp, Marília, SP.

BINGO DE PALAVRAS E LETRAS
Leva o aluno a reconhecer e memorizar as letras do alfabeto e as famílias silábicas. Favorece o
treino de atenção. É utilizado como alternativa para escrita quando o objetivo é a fixação de símbolos
gráficos. O dispêndio de energia para o bingo é menor do que para o ato de escrever que, muitas
vezes, provoca o cansaço do aluno com paralisia cerebral, quer devido a espasticidade, quer devido
aos movimentos involuntários.
Descrição: O material compreende um tabuleiro com letras, que é usado pelo professor, para
saber quais as letras que foram sorteadas. Possui, também, um conjunto de cartelas, destinadas aos
alunos, com palavras de fácil vocabulário. Sob cada letra das palavras escritas na cartela são
desenhados quadros para sinalizar aos alunos o local para marcar as letras sorteadas.
Adaptação: Míris Cordeiro Brantes
Fonte: Laboratório de Educação Especial “Prof. Ernani Vidon”, Unesp, Marília, SP.40
Foto: Alunos jogando o Bingo de Palavras e Letras.

JOGO DE INVERSÃO E ROTAÇÃO
Facilita a discriminação de relações espaciais. O jogo foi elaborado para um aluno que fazia
inversão de letras, tais como “p” por “q” ou “b” por “d”. Também pode ser utilizado para alunos que
fazem a rotação de letras como, por exemplo, “b” por “q” ou “d” por “p”. O jogo apresenta uma
grande variedade de figuras passíveis de inversão ou rotação, tais como, um bule com o bico do lado
esquerdo, um com o bico do lado direito e um com o bico no centro. Também foram utilizadas figuras
de animais, como passarinho, galo, cachorro, sempre em três posições diferentes.
Descrição: O jogo é constituído de cartões que apresentam um modelo de três figuras
passíveis de rotação ou inversão. A criança recebe as mesmas figuras desenhadas em círculos, feitas
com madeira. Atrás de cada peça é colado um imã. As peças são imantadas e o jogo é executado
sobre uma pequena lousa confeccionada com latão e revestida com papel contact.
Adaptação e confecção: Eduardo José Manzini, Mônica Gerdullo e Marilãine Bonaldo
Foto: uma lousa verde e outra preta onde estão posicionadas as peças do jogo, conforme descrição acima.
Fonte: Laboratório de Educação Especial “Prof. Ernani Vidon”, Unesp, Marília, SP.

CADERNO DE MADEIRA IMANTADO
Auxilia na coordenação viso-motora, na noção de parágrafo e espaço delimitado e na
seqüenciação. Auxilia também na alfabetização e é utilizado por alunos que não possuem a
coordenação motora fina para trabalhar com lápis e papel. Facilita movimentos de flexão e extensão
de braços podendo ser utilizado na posição em pé, inclinada ou deitada sobre a carteira.
Confeccionado para um aluno que não conseguia pegar as peças, mas conseguia empurrá-las. Ao cair
nas canaletas o imã gruda na placa de latão.
Descrição: Caderno confeccionado em madeira resistente, medindo 40 cm de largura por 60
cm de comprimento. Contém canaletas que representam as linhas do caderno. O espaço entre as
canaletas pode ser variável dependendo da necessidade de cada aluno. Sob as canaletas é colocada
uma placa de latão. O caderno é acompanhado por um abecedário de madeira e sob cada peça é
colado um imã.
Adaptação e confecção: Silvia Regina Neves da Silva
Foto: placa em madeira, com canaletas em latão para posicionamento das letras.
Fonte: Laboratório de Educação Especial “Prof. Ernani Vidon”, Unesp, Marília, SP.

QUADRO AGARRADINHO
Disponibiliza para o aluno uma alternativa de comunicação. Foi confeccionado para um aluno
que não falava e estava em processo de alfabetização. Esse material tem sido utilizado por outros
alunos com paralisia cerebral, em fase escolar.
Descrição: O Recurso é confeccionado com lâmina de compensado, forrado com placas de
espuma fina e encapado com tecido emborrachado. Uma faixa de velcron permite grudar saquinhos
cheios de areia ou arroz. Nesses saquinhos são colados numerais, letras ou formas geométricas. O
quadro mede 70 cm de comprimento por 50 cm de largura. Esse tamanho pode ser ajustável à
necessidade do aluno.
Adaptação: Miralva Santos Barreto e Maria Carmen Fidalgo Santos
Foto: Aluno sentado em uma carteira adaptada, montando uma palavra utilizando o Quadro Agarradinho.
Fonte: Centro de Reabilitação e Prevenção de Deficiência, Obras Sociais Irmã Dulce, Salvador,
Bahia.


SUPORTE PARA LÁPIS
Possibilita uma melhor preensão, caso o aluno demande vontade e/ou possibilidade para usar o
lápis. O tamanho da haste do tubo foi confeccionado para atender a necessidade do aluno. Este
recurso facilita a escrita do aluno com paralisia cerebral.
Descrição: O recurso foi confeccionado com um tubo de PVC, uma rolha de cortiça e lápis
comum ou de cera.
Adaptação: Maria Carmen Fidalgo Santos
Foto: Dois alunos escrevendo com o auxílio do Suporte para Lápis.
Fonte: Sala de Estudo, Centro de Reabilitação e Prevenção de Deficiência Obras Sociais Irmã Dulce,
Salvador, Bahia.

INSTITUIÇÕES QUE PODEM AUXILIAR NO DESENVOLVIMENTO DAS AJUDAS TÉCNICAS
1) Associação Obras Sociais Irmã Dulce
Centro de Reabilitação e Prevenção de Deficiência
Av. Bonfim, nº 161 – Largo de Roma
Salvador – BA
CEP: 40.420-000
Tel: (71) 310- 1179 - Fax: (71) 310- 1180
E-mail: Irmadulce@crpd.org.br
2) Escola de Educação Especial Nabil Tacla
Rua dos Funcionários, nº 805 – Cabral
Curitiba – PR
CEP: 80.035-050
Tel: (41) 352- 3044
3) Complexo Educacional Juril Carnasciali
Rua Alarico Vieira de Alencar, nº 10 – Bacachiri
Curitiba – PR
CEP: 82.520-760
Tel: (41) 362- 5245
4) Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná
Av. Sete de Setembro, nº 3165 – Rebouças
Curitiba – PR
CEP: 80.230-901
Tel: (41) 310- 4545 / 310- 4423 - Fax: (41)310- 4432
E-mail: eden@cefetpr.br / gadir@cefetpr.br
Home page: www.cefetpr.br
5) Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina
Av. Mauro Ramos, nº 950 – Centro
Florianópolis – SC
CEP: 88.020-300
Tel: (48) 221- 0500 / 221- 0502 - Fax: (48) 224- 0727
E-mail: cefetsc@rct-sc.br
Home page: www.cefetsc.rct-sc.br
6) Instituto Helena Antipoff
Rua Mata Machado, nº 15 – Maracanã
Rio de Janeiro – RJ
CEP: 20.271-260
Tel: (21) 2569- 6806 / 2569- 0378
smeiha@pcrj.rj.gov.br
7) Centro de Vida Independente do Rio de Janeiro – CVI/RJ
Rua Marquês de São Vicente, nº 225 – Gávea
Estacionamento da PUC
Rio de Janeiro – RJ
CEP: 20.271-260
Tel: (21) 2512- 1088
E-mail: cvirio@cvi.puc-rio.br
8) Associação de Assistência à Criança com Deficiência – AACD
Rua Professor Ascendino Reis, nº 724 – Vila Clementino
São Paulo – SP
CEP: 04027-000
Tel: (11) 5576- 0935
E-mail: escolar-ana@aacd.org.br
Home page: www.aacd.org.br
9) UNESP – Marília - SP
Av. Higino Muzzi Filho – Caixa Postal 420
CEP: 17.525-900
Tel: (14) 3402-1300
Home page: www.marilia.unesp.br


FICHA TÉCNICA
Coordenação SEESP/MEC
Luzimar Camões Peixoto
Maria Cristina Dümpel de Oliveira
Martha Marilene de Freitas Sousa
Vânia Loureiro Macedo Carvalho
Estruturação, organização e descrição do banco de idéias do fascículo número I
Eduardo José Manzini
Maria Carmen Fidalgo Santos
Concepção do Portal e elaboração do texto
Aurélio Charão- CEFET-PR
Conceição Garcia Martins- CEFET-SC
Eduardo José Manzini – UNESP-Marília
Fernando Augusto Machado- Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Maria Carmen Fidalgo Santos- Obras Sociais Irmã Dulce/BA.
Renata Matos Eyer de Araújo- CVI/RJ
Sheila Bastos Salgado- CVI/RJ
Revisão de Texto
Maria Cristina Dümpel de Oliveira
Marlene de Oliveira Gotti
Maria de Fátima Cardoso Telles
Eduardo José Manzini
Martha Marilene de Freitas Sousa
Vânia Loureiro Macedo Carvalho
Editoração eletrônica e arte final
Edevaldo Donizeti dos Santos
Fotos
Eduardo José Manzini e Maria Carmen Fidalgo Santos
Desenvolvimento dos recursos fotografados
Centro de Reabilitação e Prevenção de Deficiência(CRPD), Salvador, Bahia.
Curso de Pedagogia, Habilitação em Educação Especial,- área de deficiência física – na Disciplina
Métodos, Técnicas e Recurso para o ensino do aluno com deficiência física, sob a supervisão e
orientação dos professores Eduardo José Manzini e Rita de Cássia Tibério Araújo.
Agradecimentos:
- Instituto Helena Antipoff/RJ
- Associação de Assistência à Criança Defeituosa - AACD/SP
- Centro de Vida Independente – CVI/RJ
- Escola de Educação Especial Nabil Tacla/PR
- Complexo Educacional Juril Carnasciali/PR
- Escola Especial Vivian Marçal/PR
- Obras Sociais Irmã Dulce/BA- Centro de Reabilitação e Prevenção de Deficiência(CRPD)
- Laboratório de Educação Especial – Prof. Ernani Vidon – UNESP/Marília
- Direção da Escola Estadual de primeiro grau “Bento de Abreu Sampaio Vidal” – Marília e aos
alunos e professores da classe especial para deficientes físicos.
- Escola Municipal de Educação Infantil “Monteiro Lobato”, Marília/SP.

Contracapa
Secretaria de Educação Especial
Esplanada dos Ministérios
Bloco L, 6º andar – Gabinete
Cep: 70047-900 – Brasília/DF
seesp@mec.gov.br
www.mec.gov.br

Logotipos:
PNUD – Brasil
Secretaria de Educação Especial Ministério da Educação
BRASIL – UM PAÍS DE TODOS – GOVERNO FEDERAL


fonte: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/txt/rec_adaptados.txt
acesso em 20 de setembro de 2011

Nenhum comentário:

Postar um comentário