História
Em geral, as associações de surdos nascem de pequenas. A nossa nasce em troca de idéias na Galeria Praça Sete de Setembro, no centro de Belo Horizonte, Minas Gerais, onde, desligando-se olhares curiosos e dos incompreensiveis, porém possíveis, zombarias feitas por quem, infelizmente, não conhece o mundo do silêncio. Jovens e adultos surdos se encontram, nos terça-feira e quinta-feira � noite dia 07 de Julho de 1979, para a conversa semanal, fazendo planos de, um dia, terem um teto que lhes abrique a ansiedade. Tudo começou na residência do Sr. Aldo Braz Confessori, junto � Rosinha Sigaud, 246, bairro Caiçara, capital, onde, pela primeira vez, so surdos de Belo Horizonte tiveram um local cedido para os reuniões, em 14 de Julho de 1979, portanto, a Sociedade dos Surdos de Belo Horizonte foi fundada e passou a receber mais sócios, sempre com o objetivo de organizar e integrar os surdos na sociedade, e Aldo Braz Confessori foi o seu primeiro presidente. Posteriormente, a Sociedade dos Surdos de Belo Horizonte destacou-se para a casa dos fundos, � Rua Rosinha Sigaud, 246, bairro Caiçara, Capital, o Presidente sr. Aldo, generosamente cedeu sua casa, sem nada cobrar para os encontros semanais. Encentivou-nos as organizar um grupo e criar uma sociedade que nos congregasse e permitisse entre nós um intercâmbio esportivo, social, orientação aos surdos e mudos em geral. No entanto, devido aos anseios de crescimento daquela comunidade que, com eles não mais podetiam dividir suas instalações. Novamente desprovidos de local fechado para suas reuniões, nossos surdos procuraram a paisagem termo de permissão de uso realizada em sua sede provisória, � rua Bôa Aventura, s/nº "Escola Afrãnio Melo Franco", bairro Indaia, nos quartas-feiras � noite e Domingos � tarde, lá realizando seus encontros 2 (dois) anos, a fim de arquitetarem novos planos. Liberados pelo benemérito 1º secretário sr. Daniel Ferreira da Silva e assistente sr. Silvio Eduardo Maia (ouvinte), os jovens e adultos empreenderam sua mais surpreendente conquista, quando, reunidos na Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, expuseram seu desejo. Comovido diante tão nobre causa, o Prefeito de nossa cidade, naquela época o Exmo sr. Maurício Campos, sempre por intermedio da AMAS sua presidenta Dra. Selma Campos, eles a doação de um terreno ex-caixa d'água desativada � Rua Expedicionário Miguel Jacob Cheib, 162, bairro Caiçara, capital, onde adaptama nossa sede própria da entidade dos surdos fosse construída. Com este início bem fundamentado, o sr. Daniel Ferreira da Silva procurou o Prodecom, para a continuidade dos planos: a reforma e adaptação da construção da Sociedade dos Surdos de Belo Horizonte, na rua Expedicionário Miguel Jacob Cheib, 162, bairro Caiçara, capital, com sede social exclusivamente reservado aos surdos e mudos "deficientes auditivos". A inauguração da Sociedade dos Surdos de Belo Horizonte deu-se no dia 14 de Maio de 1983, quando todos puderam comprovar a grandiosidade espiritual de sua generosa doação e alto valor de sua capacidade para a luta. Sociedade dos Surdos de Belo Horizonte. Como sociedade, a entidade instituição educacional, cultural, assistencial, filantrópica e orientação aos surdos e mudos e esportivo, pois aos surdos e mudos fora entregue um sede social. Onde reunimos todas as sextas-feiras e domingos � tarde para trocar idéias, fazer planos etc. Somos reconhecidos de utilidade Pública, Municipal, Estadual e Federal.
Belo Horizonte, 09 de Maio de 1989
Ata de Fundação
Aos 14 dias do mês de Julho de 1979, as pessoas abaixo assinados, em reunião na residência do sr. Aldo Braz Confessori, Rua Rosinha Sigaud, 246, Caiçara, resolveracer fundar a Sociedade, será denominada Sociedade dos Surdos de Belo Horizonte, sendo uma sociedade civil, cultura, esportiva, recreativa, filantrópica, sem fins lucrativo. Nesta reunião foi indicado o sr. Aldo Braz Confessori, como presidente interino, até que se realize as eleições. Fica rezolvido também que todos sócios que se inscreverem até o dia, 14 (quatroze) de Agôsto de 1979, será considerado, sócio fundador. Fica aprovado que todos os sócios terá que colaborar com a importancia de Cr$ 4.000,00 (quatro) mil cruzeiros, em dinheiro, para as despesas com livros, documentos, cartório do Registro Civil das Pessoas Jurídicas, impressos e etc. Fica aprovado que o presidente, sr. Aldo Braz Confessori escolherá a diretoria, nomeando seus auxiliares:
- Aldo Braz Confessori (in memorian)
- Jorge Luiz Pongeluppe
- Tadeu Francisco Alves Pereira
- Sizenando Bueno Londe (in memorian)
- Silvio Eduardo Maia Junior
- José Antônio Vargas
- Marceliu Olímpio Soares Magalhães
- Arlindo Salgado
- Silvio Menezes Guimarães
- Antonio Silva Maia
- José Maria Otoni de Oliveira (in memorian)
- Irineu Rodrigues Pereira
- Célio Marcos de Araújo
- Agostinha da Lourdes Confessori
- Daniel Ferreira da Silva
- Adelaide Faccio da Silva
- Olipio Tinôco Pereira Neto
- Neuza Rodrigues Salgado
- Marlilene Almeida Bueno
- Angela Cristina Souza de Castro
- Adauto Gracia Leão
- Heitor José da Oliveira
- José Eustáquio Martins de Mello
- Elzina Ferreira de Magalhães
- Maria Fátima Pongeluppe
- João Rigueira Hissa
- Carlos Borlido Filho
- Silvio Eduardo Maia (in memorian)
- Noema Sivia Maia
- Jair Maciel (in memorian)
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